Um mês de protestos

                “O gigante não dorme mais em berço esplêndido”.

          Que bom! Que não fique apenas no registro histórico, mas que possamos exercer a nossa cidadania afastando a ideia de exploração do colonialismo, tão latente no Brasil, ainda. Temos muito que transforma na consciência, especialmente, no enfrentamento do comodismo nacional. Porém, os primeiros passos foram dados. Na insatisfação e indignação de uma nação em busca de melhorias.

          A página virou, a população conclama investimentos nos serviços públicos. Entretanto, o estorvo foi o transporte público coletivo, um sistema com altos custos para os usuários e viagens desconfortáveis com excesso de passageiros, entre outras questões. O povo não suportou o aumento na passagem, sem ter tido melhorias.

          Nossos governantes devem se abri para uma nova consciência, ajustar as reais necessidades pensando o bem estar da sociedade. Afinal, o país é de todos. É essencial mudanças, não se pode sacrificar o povo, não é nada democrático. Relevante para a nação é o agir com coerência para resolver os problemas que resultam em maiores complicações no futuro... Muito próximo...

          Contudo, não adiantará se não houver retidão da população e de seus governantes, com atitudes honestas e lícitas. Ao longo das manifestações, vários setores foram prejudicados, o comércio, indústria e outros. Uma cadeia que está arcando com prejuízos irreparáveis a cada dia de movimento ou hora de paralisação.

          Esperamos que os manifestantes e os governantes entrem em conciliação. E que a nação conquiste investimentos e melhorias. Que os corruptos sejam banidos, e o país volte a funcionar muito melhor, pois ninguém aguenta a repressão. O povo descobriu os caminhos para reivindicar, agora basta saber utilizá-lo. Exploração já não cabe mais! 

Gilson Cruz