É a beleza do
ser com sua curiosidade, procura abrigo e sente-se segura na presença dos
genitores. Sua ingenuidade é a beleza que preenche a nossa alma, e nos deixa
sensível diante da pureza. Rendemo-nos aos seus encantos e realizamos suas
vontades e desejos. Porém, é hora de assumir a postura que nos compete, ser pai
ou mãe, direcionar ao caminho do conhecimento das emoções, impor limites,
educar. Tentar não gerar divergências em sua formação.
É muito bom observar a criança descobrindo o
mundo. Os pais admirados, e como estivessem enfeitiçados, permitem que percebam
sua fragilidade, elas utilizam-se deste artifício para facilitar as permissões,
buscando atalhos para suas conquistas sem limites. Ela é muito astuciosa e tem
percepção aguçada. Muitas vezes querem ser o centro da atenção, porém não tem a
comunicação perfeita e procura o atendimento dos seus desejos por meio dos
choros, gritos ou birras.
Sem perceber
os pais são conduzidos a ceder cada vez mais, o que acarretará no futuro
dificuldades no relacionamento, quando necessitarem serem mais enérgicos na
tomada da ação corretiva. A criança que se comporta inadequadamente, sem
evidências de transtornos mentais ou psicológicos, será um adulto que não
respeitará as normas sociais. E seus responsáveis não terão controle sobre suas
ações, mas terão responsabilidades sobre as consequências.
Gilson Cruz
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